sábado, 12 de janeiro de 2013

Axolote


Nome científico: Ambystoma Mexicanum
Conhecido popularmente: Axolote, Axolotle e Axolotl.
Classe: Amphibia
Ordem: Caudata
Família: Ambystomatidae
Gênero: Ambystoma
Tamanho: Chega a medir de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais de 30 cm.
Espécie: A. mexicanum
Peso: Pesa em torno de 60 a 227 g.
Vida média: Vivem em torno de 10 a 15 anos, podendo viver até 25 anos.
Categoria: Ameaçado (em perigo crítico) de extinção.
Características: Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando se por toda a extensão da cauda. Isso ocorre porque esses anfíbios apresentam tireoide rudimentar e não há liberação de hormônios tireoideanos, essenciais na metamorfose de anfíbios. Quando um axolote recebe hormônio tireoideano, transforma-se em animal adulto com caracteristícas terrestres: pulmão e patas e perda da cauda por reabsorção, tornando-se muito similar à salamandra-tigre Ambystoma velasci(em alguns casos raros, essa metamorfose ocorre naturalmente).
As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras.Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.
Alimentação: Os axolotes são carnívoros e quando selvagens se alimentam de moluscos, vermes, larvas de insetos, crustáceos e pequenos peixes. Quando em cativeiro se alimentam de truta, salmão, minhocas, carne, fígado e camarão.
Habitat: Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. Atualmente, no lago Chignahuapan, são raramente encontrados. Isto se deve à predação dos seus ovos por espécies não introduzidas pelo homem. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).
Reprodução: O dimorfismo sexual deles é feito pela cloaca, que é parecido com um caroço entre a pata traseira e o início da cauda. Os machos possuem essa cloaca muito mais visível do que a fêmea. A reprodução é muito simples e fácil. O casal deve ser separado e bem alimentado por alguns dias, depois juntos no mesmo aquário com a água nas condições ideais, algumas plantas soltas e temperatura por volta de 15ºC. A fêmea colocará os ovos nas plantas, e depois disso, é só separar os ovos e deixá-los numa temperatura em média de 20º a 22ºC. E depois de mais ou menos duas semanas, as larvas nascerão.
Curiosidades: O nome Axolote é um nome asteca, que em uma tradução aproximada significa "monstro aquático", e na mitologia asteca era a evocação do deus Xolotl (que na mitologia asteca Xolotl é um deus, irmão gêmeo de Quetzalcoatl, que guiava as almas durante sua jornada por Mictlan. Era encarnado como um Ambystoma mexicanum, que recebeu seu nome popular (Axolote)). 


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Leopardo-Das-Neves



Leopardo-das-neves (Uncia uncia) é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaia e o monte Everest. Pouco se sabe a respeito desse animal arredio e solitário, que raramente é visto por seres humanos.

Características

Durante séculos, o leopardo das neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. Por exemplo, as pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos das nevesnão comem a carne das suas presas, alimentando-se apenas do seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos).
Os leopardos das neves estão distribuídos esparsamente e descontinuamente pelas montanhas da Ásia Central (conhecida como “O telhado do Mundo”), com uma população de tamanho desconhecido. Habitam zonas alpinas e sub-alpinas, são encontrados em áreas acima de 3000m do nível do mar. Durante o verão, podem ser encontrados em altitudes superiores a 5000m. Geralmente estão associados com ambientes áridos e semi-áridos.
Estes animais são caçadores oportunistas, que podem predar desde um Yak (que pesa mais de 200 kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10 kg). Podem também predar aves como o faisão ou as pequenas marmotas. Trata-se de um animal pouco estudado, devido a seus hábitos reservados, poucos exemplares, distribuição esparsa e dificuldade das condições do seu habitat. São animais que medem, de cabeça e corpo até 1300mm e a cauda que chega a 1000mm.
Fêmeas podem pesar até 40 kg e machos até 55 kg. A sua coloração varia do cinza claro ao cinza escurecido, com as partes inferiores quase brancas. Todo seu corpo é recoberto por rosetas e manchas. A cabeça é relativamente pequena e o pêlo é bastante longo. Os bebês (em média 3), nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias. Pesam ao nascer aproximadamente 450g e abrem os olhos após 7 dias. Começam a ingerir alimento sólido aos 3 meses de idade.

Jaguatirica



As jaguatiricas são capturadas por caçadores interessados em sua pele, considerada uma das mais belas que existem. Por isso, elas vivem sob risco de extinção. Quando não é perseguida pelo homem, a jaguatirica caça roedores, peixes, porcos selvagens e répteis para se alimentar. Habita florestas tropicais e regiões secas das Américas.
Alimenta-se de mamíferos pequenos e médios, como roedoresmacacosmorcegos e outros. Come também lagartoscobras e ovos de tartarugas. Caça aves, e alguns são bons pescadores. A jaguatirica mede entre 65 cm e um metro de comprimento, fora a cauda, que pode chegar a 45 cm. Pesa entre 8 e 16 kg. Também é chamado onça-pintada, no entanto a onça (Panthera onca) é maior, podendo atingir 2,10m.
Seu status é considerado pouco preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (2002) e em perigo pela USDI (1980), apêndice 1 da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção. Está desaparecendo pela ação dos caçadores que querem sua pele. O mercado negro é alimentado pelo costume adoptado em muitos países de transformá-lo em animal exótico e de estimação.


Projetos que auxiliam a vida



É impossível dizer com precisão quantas espécies animais e vegetais correm o risco de extinção no mundo. Só no Brasil, sabe-se que são mais de 300, um número vergonhoso para um país com tanta variedade biológica. A maior esperança de auxílio às espécies ameaçadas vem do trabalho feito por organizações de defesa ambiental, formadas por profissionais ou voluntários interessados em contribuir com a preservação da vida no planeta
Criado em abril de 1995, o Projeto Mamíferos Marinhos é uma entidade sem fins lucrativos. Mas conhecido como Mama, tem como prioridade incentivar a proteção desses animais na costa do estado da Bahia. O projeto estuda o comportamento de baleias, botos e golfinhos, analisa a influência das atividades humanas sobre essas espécies e desenvolve trabalhos com pescadores e moradores locais explicando-lhes a necessidade de preservação da natureza. Assim, a entidade vem ajudando a reduzir o risco de extinção que atingia os animais da região.
Boto-Marinho
Conhecida no Brasil como Fundo Mundial para a Natureza, a WWF está presente no país desde 1971. Ela atua em diversas regiões em que a natureza corre perigo, como a Amazônia e o Pantanal Mato-Grossense. O cerrado, área do Centro-Oeste, e a Mata ATlântica, do Sudeste, são lugares em que a WWF também desenvolve projetos que buscam o equilíbrio entre a atividade humana e o ambiente. Dentre seus trabalhos, destaca-se a atuação no projeto de recuperação dos micos-leões-dourados.
O Projeto Tigre foi criado na Índia para salvar os tigres, em risco de extinção por causa da caça e da devastação das florestas onde vivem. Algumas espécies já foram extintas, como os tigres de Bali e de Java, ilhas asiáticas. Em 1930, havia cerca de 40 mil tigres no mundo. Em 1972, quando foi criado o projeto, restavam apenas 1.800. Com a caça proibida e a criação de reservas, em 1990 o número de tigres aumentou para 5 mil. Mas os chineses acreditam que eles têm poderes medicinais e voltaram a caçá-los para fazer remédios.

Tigre da Tasmânia



tilacino (Thylacinus cynocephalus), comumente conhecido como lobo-da-tasmânia ou tigre-da-tasmânia, foi o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos. Nativo da Austrália e Nova Guiné, acredita-se que se tornou extinto no século XX. Foi o último membro de seu gêneroThylacinus, ainda que diversas espécies relacionadas tenham sido encontradas em registros de fósseis datando desde ao início do Mioceno.
Os tilacinos foram extintos da Austrália continental milhares de anos antes da colonização europeia do continente, mas sobreviveram na ilha da Tasmânia junto com diversas espécies endêmicas, incluindo o diabo-da-tasmânia. A caça intensiva encorajada por recompensas por os considerarem uma ameaça aos rebanhos é geralmente culpada por sua extinção, mas outros fatores que contribuíram podem ter sido doenças, a introdução de cãesdingos e a intrusão humana em seu habitat. O último registo visual conhecido ocorreu em 1932 e o último exemplar morreu no Zoológico de Hobart em 7 de setembro de 1936. Apesar de ser oficialmente classificado como extinto, relatos de encontros ainda são reportados.
Como os tigres e lobos do hemisfério norte, dos quais herdou dois de seus nomes comuns, o tilacino era o predador-alfa da cadeia alimentar. Como um marsupial, não era relacionado a estes mamíferosplacentários, mas devido a convergência evolutiva, ele demonstrava as mesmas formas gerais e adaptações. Seu parente mais próximo é o diabo-da-tasmânia.
O tilacino era um dos dois únicos marsupiais a terem um marsúpio em ambos os sexos (o outro é a cuíca-d'água). O macho tinha uma bolsa que agia como um revestimento protetor, protegendo os órgãos externos do animal enquanto este corria através de mata fechada.

Coala


coala (nome científicoPhascolarctos cinereus, do gregophaskolos, bolsa + arktos, urso e do latimcinereus, acinzentado) é um mamífero marsupial da família Phascolarctidae endêmico daAustrália. Originalmente era encontrado do norte de Queensland até o extremo sudeste da Austrália Meridional.
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se na barriga. O filhote fica lá até crescer, e depois fica agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em via de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.

Distribuição geográfica e habitat

Coala escalando uma árvore
Os coalas e a maioria dos marsupiais só são encontrados na Austrália. Sua abundância na Austrália deve-se à separação entre aquele continente e outras massas terrestres antes que os mamíferos placentários pudessem se estabelecer ali. O coala acabou por ser vítima da caça e da destruição do seu habitat florestal. Antes da chegada da homem branco, em finais do século XVII, este marsupial ocupava uma superfície três vezes mais vasta do que a atual. Este animal foi recentemente introduzido ou reintroduzido em algumas ilhas perto da costa, bem como no interior do país. Estas novas populações foram o fruto de estudos científicos que deram valiosa contribuição para o conhecimento dos comportamentos da espécie.

Animais em extinção no Brasil

Lista dos animais em extinção no Brasil

O número de animais em extinção infelizmente cresce a cada tempo, isso ocorre porque muitas pessoas ainda não percebem que estão fazendo, além de infligindo à lei, estão prejudicando os seres vivos. A venda desses animais mesmo sendo proibida acaba atraindo a atenção de gente que não liga para o meio ambiente. Para melhorar essa situação, organizações de proteção dos animais tentam criar animais com perigo de extinção para evitar que eles acabem.
Todo esse cenário a cada dia só assusta mais, os exploradores de animais capturam, matam animais em território dos próprios animais, se fosse ao contrário iria ver se o homem  iria gostar, se os animais tivessem vindo para a cidade, matando, destruindo nossa cidade, até teria sentido o que vem ocorrendo, mas não os homens por instinto selvagens vão até as matas e florestas apenas com a intenção de atacar e capturar os animais que cada vez mais sofrem! Sem contar que as nossas florestas também a cada dia está mais devastada, se não bastasse as nossas matas, agora são os animais? Onde tudo isso parar?
É lamentável, o homem está chegando ao limite, o interesse dos mesmos é somente atingir um bom nível social, mesmo que para isso tenham que passar um carro em cima de qualquer um. Esse é o mundo capitalista que cada invade florestas, matas para capturar animais, para em troca? Vende-los, usar suas peles, enfim para se beneficiar e ganhar dinheiro em cima dos pobres animais.