Nome científico: Ambystoma Mexicanum
Conhecido popularmente: Axolote, Axolotle e Axolotl.
Classe: Amphibia
Ordem: Caudata
Família: Ambystomatidae
Gênero: Ambystoma
Tamanho: Chega a medir de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais de 30 cm.
Espécie: A. mexicanum
Peso: Pesa em torno de 60 a 227 g.
Vida média: Vivem em torno de 10 a 15 anos, podendo viver até 25 anos.
Categoria: Ameaçado (em perigo crítico) de extinção.
Características: Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando se por toda a extensão da cauda. Isso ocorre porque esses anfíbios apresentam tireoide rudimentar e não há liberação de hormônios tireoideanos, essenciais na metamorfose de anfíbios. Quando um axolote recebe hormônio tireoideano, transforma-se em animal adulto com caracteristícas terrestres: pulmão e patas e perda da cauda por reabsorção, tornando-se muito similar à salamandra-tigre Ambystoma velasci(em alguns casos raros, essa metamorfose ocorre naturalmente).
As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras.Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.
Alimentação: Os axolotes são carnívoros e quando selvagens se alimentam de moluscos, vermes, larvas de insetos, crustáceos e pequenos peixes. Quando em cativeiro se alimentam de truta, salmão, minhocas, carne, fígado e camarão.
Habitat: Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. Atualmente, no lago Chignahuapan, são raramente encontrados. Isto se deve à predação dos seus ovos por espécies não introduzidas pelo homem. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).
Reprodução: O dimorfismo sexual deles é feito pela cloaca, que é parecido com um caroço entre a pata traseira e o início da cauda. Os machos possuem essa cloaca muito mais visível do que a fêmea. A reprodução é muito simples e fácil. O casal deve ser separado e bem alimentado por alguns dias, depois juntos no mesmo aquário com a água nas condições ideais, algumas plantas soltas e temperatura por volta de 15ºC. A fêmea colocará os ovos nas plantas, e depois disso, é só separar os ovos e deixá-los numa temperatura em média de 20º a 22ºC. E depois de mais ou menos duas semanas, as larvas nascerão.
Curiosidades: O nome Axolote é um nome asteca, que em uma tradução aproximada significa "monstro aquático", e na mitologia asteca era a evocação do deus Xolotl (que na mitologia asteca Xolotl é um deus, irmão gêmeo de Quetzalcoatl, que guiava as almas durante sua jornada por Mictlan. Era encarnado como um Ambystoma mexicanum, que recebeu seu nome popular (Axolote)).
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