segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mono- carvoeiro

 

Nome científico: Brachyteles arachnoides
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Atelidae
Gênero: Brachyteles 
Tamanho: Chega a medir 1,5 m de comprimento, com uma cauda de 67cm a 84cm.
Espécie: B. arachnoides
Peso: Chega a pesar 15 kg.
Categoria: O mono- carvoeiro encontra-se ameaçado de extinção.
Características: Tem pelagem bege espessa e macia, com anel de pelos mais claros ao redor da face. Não possui polegar. A coloração da pele da face, das mãos, pés, planta da cauda e do escroto é preta. Os machos tem caninos consideravelmente mais longos que as fêmeas. De braços e pernas longos e finos, gosta de se balançar nas árvores segurando-se apenas pela cauda, que é preênsil.
Alimentação: Come folhas, frutas e flores.
Habitat: O mono-carvoeiro é uma espécie de primatas Endêmico da Mata Atlântica do sudeste do Brasil (do sul da Bahia até o Paraná).
Reprodução: Os filhotes de Mono-Carvoeiro nascem um de cada vez, de 3 em 3 anos, depois de uma gestação de 7 meses.
Curiosidades: É considerado o maior dentre os primatas do continente americano. De hábitos diurnos, vive em pequenos grupos, no estrato superior da floresta, chegando a dar saltos de até dez metros na copa das árvores. Dorme durante parte do dia. É um animal dócil, mas sofre os efeitos do antropismo por várias vertentes:
  • destruição da floresta que é seu habitat original
  • caça ilegal nas áreas estatais preservadas
  • comércio ilegal em áreas privadas
A Associação Pró-Muriqui desenvolve pesquisas com o Muriqui do Sul no estado de São Paulo (Parque Estadual Carlos Botelho)desde 1993. Este é o único estudo de longo prazo com mono-carvoeiro em florestas não fragmentadas do Brasil. O principal foco de atuação destas pesquisas situa-se no continuum ecológico de Paranapiacaba, o maior remanescente natural do bioma Mata Atlântica ainda existente no país (210 000 hectares de floresta contínua). Promove treinamento de jovens estudantes em primatologia de campo, visando à formação de recursos humanos que serão os futuros tomadores de decisão nas áreas de conservação e pesquisa.

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