quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pinguim- de- Magalhães



Nome cientifico: Spheniscus Magellanicus 
Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Família: Spheniscidae
Gênero: Spheniscus
Tamanho: É uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento.
Espécies: S. Magellanicus 
Peso: Chega a pesar de 5 a 6 kg. 
Características: A sua plumagem é negra nas costas e asas, branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos pinguins tem uma risca branca na cabeça, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une ao pescoço, e uma risca fina e negra na barriga em forma de ferradura. As patas, os olhos e bico são negros.
Alimentação: Eles costumam alimentar- se no mar, a base de peixes, lulas, krill e outros crustáceos. Eles saem para caçar em bandos de 5 a 10 pinguins, podendo mergulhar em até 90 metros de profundidade. 
Habitat: O pinguim-de-magalhães é um pinguim sul-americano característico de águas temperadas. A espécie habita as zonas costeiras da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas, migrando por vezes até ao Brasil no Oceano Atlântico ou até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico. Estes animais são classificados no gênero Spheniscus juntamente com o pinguim-das-galápagos e o pinguim-de-humboldt.
Reprodução: O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colônias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a estes locais e há colônias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação. Durante a época de reprodução, que vai de Setembro a Fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo de seguida.
Curiosidades: As populações de pinguim-de-magalhães sofreram um decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso o IUCN classifica a espécime como tendo um baixo risco de extinção. Muitas vezes o pinguim- de- magalhães acaba se perdendo por ter que ir buscar sua comida muito longe.



Nenhum comentário:

Postar um comentário